Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas - CGTP-IN

Lisnave-ACTNum abaixo-assinado, entregue no dia 27, sexta-feira, no final de uma manifestação de trabalhadores da Lisnave e da Lisnave Yards, em Setúbal, que terminou junto da delegação da ACT, os trabalhadores exigem que a Inspecção do Trabalho faça a empresa cumprir as suas obrigações quanto ao pagamento do trabalho suplementar.
30.3.2013


Os trabalhadores, no documento entregue na ACT, manifestam indignação pelo facto de a administração da Lisnave Yards, além de nunca ter pago o trabalho suplementar pelos valores que constam na contratação colectiva, ter agora decidido diminuir os valores praticados até 31 de Julho de 2012 e que constam dos contratos individuais de trabalho.
Motivo de indignação é também a falta de uma efectiva acção inspectiva.
Esta acção - que se seguiu a greves de hora e meia nos dois dias anteriores - contou com a participação do secretário-geral da CGTP-IN. Questionado pelos jornalistas sobre a verba que a Lisnave revelou estar destinada aos trabalhadores efectivos, a título de «gratificação de balanço» pelos resultados de 2014 (lucro líquido de 6,47 milhões de euros), Arménio Carlos contrapôs que a melhor forma de compensar os trabalhadores pelo resultado do seu esforço é aumentar os salários e pagar o trabalho suplementar de acordo com a contratação colectiva.
Defendeu ainda que quaisquer «gratificações» devem abranger também os trabalhadores com vínculo precário, muitos dos quais estão a ocupar postos de trabalho permanentes e, por isso, deveriam ter contratos efectivos.

 

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