Afinal, na reunião de ontem, com os representantes sindicais, a administração da EDP passou ao lado da carta reivindicativa que lhe foi entregue há um mês e apresentou tópicos que são uma fuga aos problemas e uma não solução. Está convocada greve.
16.11.2023
A exigência dos trabalhadores é que se negoceie de forma séria, sem que fujam aos problemas - afirma-se num comunicado que hoje emitiu a Comissão Intersindical da Fiequimetal no Grupo EDP.
Considerando que só com a luta se conseguirá alcançar os objetivos propostos, foi emitido um pré-aviso de greve às horas extra, durante o mês de Dezembro e até ao dia 1 de Janeiro.
Nas próximas semanas, serão realizados vários plenários de contestação a esta atitude da administração.
A Fiequimetal e os seus sindicatos (SIESI, SITE CSRA, SITE Centro-Norte e SITE Norte) apelam aos trabalhadores, para que participem na greve ao trabalho extraordinário, nos plenários e nas demais formas de luta que venham a ser agendadas, porque há que mudar o rumo das coisas.
Valorizem os trabalhadores!
A injustiça de muitos trabalhadores não terem a devida progressão na carreira foi agravada com recentes admissões em bases remuneratórias superiores.
Na carta reivindicativa, entregue a 18 de Outubro, exige-se, com caráter de urgência, para entrar em vigor em Janeiro de 2024:
- Progressão de duas BR (bases remuneratórias) para trabalhadores do Acordo Colectivo de Trabalho de 2014 (com exceção dos casos identificados de contratações com BR superiores) e sem perda de pontos acumulados para futura evolução;
- Progressão de uma BR para trabalhadores do ACT 2000, sem perda de pontos acumulados;
- Atribuição de anuidades a todos os trabalhadores do ACT 2014, com contagem do tempo desde a admissão no Grupo EDP (O&M, etc.), sem efeitos retroactivos.
Ver também
— Comunicado aos trabalhadores das empresas do Grupo EDP, sobre a reunião de 15 de Novembro com a administração
— Valorizar os trabalhadores do Grupo EDP (carta reivindicativa)
— Tempo de mobilização na EDP para negociar a sério (29.10.2023)