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20231019EDP-Eredes-arquivoO protesto vai subir e a Administração vai ter de ouvir — assegura a Fiequimetal, numa nota à comunicação social sobre a jornada de luta, com greve e concentração nacional, marcada para dia 24, nas empresas do Grupo EDP.
13.1.2024

Em unidade e como reflexo do descontentamento crescente dos trabalhadores, está marcada para 24 de Janeiro uma concentração nacional, em Lisboa (junto da sede da EDP, na Av. 24 de Julho), e uma greve de 24 horas, em todas as empresas do grupo, pela correcção de injustiças e pela valorização da experiência profissional.

Na nota, a federação recorda que os trabalhadores exigem subidas nas bases remuneratórias (BR) e generalização da remuneração por antiguidade (diuturnidades).

A EDP tem condições para atender estas justas reivindicações. Está nas mãos da Administração evitar a agudização de um conflito, que é da sua inteira responsabilidade, porque nos últimos anos ignorou e rejeitou propostas da Fiequimetal para melhorar as condições de trabalho.

Como ficam os trabalhadores?

Os lucros da EDP falam por si!

Não é possível esconder os 946 milhões de euros registados nos primeiros nove meses de 2023 (mais 83 por cento do que no mesmo período de 2022).

Em 2021 e 2022, os lucros superaram 1100 milhões de euros, por ano, e os accionistas decidiram arredar para si próprios, em dividendos, mais de 1500 milhões de euros. Para este ano preparam-se para mais um belo repasto, neste caso de 795 milhões de euros.

E os trabalhadores, dos mais jovens aos mais velhos, como ficam no meio de tudo isto? Qual é a sua garantia de futuro, designadamente na valorização dos salários, das carreiras e das anuidades, numa empresa que apregoa aos quatro ventos ser «top employer» e «familiarmente responsável»? Que empresa é esta, que nega o acesso ao topo de carreira, aposta na degradação da Sãvida e não cumpre o ACT nas condições de acesso à reforma?

Na verdade, os trabalhadores sentem-se desvalorizados!

O descontentamento que se generaliza tem tido expressão na boa adesão à greve às horas extraordinárias, desde 1 de Dezembro, com impactos concretos na reposição de avarias e em trabalhos programados.

O protesto vai subir, no dia 24, e a Administração vai ter de ouvir.

 

Ver também
Nota à comunicação social (com contacto para declarações)
EDP com greve e concentração em unidade no dia 24 (11.01.2024)
— Sobre os resultados da EDP, de 1105 milhões, no ano de 2021, e 1170 milhões, no ano de 2022

 

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