A forte adesão às greves de 1 e 4 de Abril e de 7, 10 e 14 de Maio demonstrou a total disponibilidade dos trabalhadores da Renault Cacia para continuarem a luta, caso a administração não reconsidere a sua posição, de modo a satisfazer as justas reivindicações, salienta o SITE Centro-Norte.
15.5.2015
A produção paralisou, porque mais de 95 por cento dos trabalhadores do sector produtivo, no 1º e 2º turnos, aderiram à greve de 24 horas, que teve o seu início às seis horas de ontem, dia 14, informa o sindicato, numa nota à imprensa.
A luta teve por objectivos:
- repudiar o desrespeito da administração para com as justas reivindicações dos trabalhadores,
- exigir aumento de salário e a reposição da inflação no salário
- e combater o uso abusivo do trabalho precário.
O piquete de greve, constituído por mais de 200 trabalhadores, no primeiro e no segundo turnos, deslocou-se em manifestação para junto do edifício da administração. Aqui os trabalhadores reafirmaram a última proposta por si aprovada, que consiste num aumento de 40 euros para dois anos (20 euros por ano) e a reposição da inflação no salário, a exemplo do que sempre aconteceu nesta empresa.
Devido à forte adesão dos trabalhadores às greves, a administração apresentou uma proposta de 30 euros para dois anos (15 euros por ano) para cada trabalhador, mas pretende que a reposição da inflação passe a ser um prémio, a pagar no início de cada ano.
O sindicato alerta que, na forte adesão às greves de 1 e 4 de Abril e dos dias 7, 10 e 14 de Maio, ficou demonstrada a total disponibilidade dos trabalhadores para continuarem a luta, caso a administração não reconsidere e não satisfaça as suas justas reivindicações.
O SITE Centro-Norte e a Comissão Sindical saúdam os trabalhadores pela unidade e disponibilidade demonstrada para a luta e exortam-nos a manterem-se firmes na defesa dos seus justos objectivos.
Ver também:
- Nota de imprensa do SITE Centro-Norte (e contacto para declarações à comunicação social)
- Greve por salários parou a Renault Cacia (1.4.2015)
Documento da CGTP-IN
