Com muito elevados níveis de adesão, os trabalhadores da Administração Pública (central, regional e local) estão hoje em greve, por melhores salários, pela valorização das profissões e das carreiras, pela defesa dos serviços públicos, contra o ataque do Governo aos direitos de todos para favorecer a acumulação de riqueza por uns poucos privilegiados. Esta é também a nossa luta, afirma a Fiequimetal.
24.10.2025
A greve foi convocada pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, que apresentou ao Governo uma proposta reivindicativa, para melhorar as condições de vida e de trabalho. Mas o Governo — refere a Fiequimetal, numa nota à comunicação social — quer manter tudo na mesma, o que confirmou ao remeter o calendário negocial para depois da aprovação do Orçamento do Estado.
A pretexto de um acordo que assinou com outras organizações, o Governo não avança nada de novo, relativamente a aumentos salariais para 2026. Quanto a matérias como o SIADAP (injusto sistema de avaliação de desempenho), não mexe uma vírgula no que hoje vigora.
O Governo PSD/CDS, com o apoio da IL e do Chega no Parlamento, coloca em prática um programa de destruição dos serviços públicos, no qual o ataque aos trabalhadores é um elemento essencial.
A Frente Comum, os seus sindicatos e os trabalhadores defendem outro caminho: a valorização do trabalho na Administração Pública e o reforço dos serviços públicos.
Condena também o pacote laboral do Governo, que ameaça destruir os direitos de todos os trabalhadores.
A luta é de todos
A greve de hoje na Administração Pública merece toda a solidariedade dos trabalhadores das indústrias metalúrgicas, químicas, eléctricas, farmacêutica, celulose, papel, gráfica, imprensa, energia e minas.
Este é mais um valioso contributo para a jornada que, em conjunto, vamos realizar no dia 8 de Novembro: a marcha nacional contra o pacote laboral «Todos a Lisboa!», convocada pela CGTP-IN.
Ver também
— Nota à comunicação social, com contacto para declarações
— Comunicado aos trabalhadores da Administração Pública
— Mais informação da Frente Comum




Documento da CGTP-IN
