Ontem concluiu-se mais uma jornada de luta dos trabalhadores das Eurospuma, tendo estes feito uma deslocação a pé de cerca de cinco quilómetros, da fábrica, em Guetim, até à Câmara Municipal de Espinho, que também concedeu apoios à empresa, sem que esta respeitasse as contrapartidas.
18.6.2015
Os trabalhadores, organizados no SITE Centro-Norte, foram reclamar do presidente da Câmara uma intervenção neste processo. A autarquia, em tempos, alterou o plano de pormenor de Guetim, para que a Eurospuma pudesse alargar significativamente a sua área industrial, assumindo o compromisso da criação de dezenas de postos de trabalho, que até hoje não foi cumprido.
Quis-se também sensibilizar o presidente, no sentido de este fazer ver à administração da Eurospuma que não pode ter os apoios todos (incluindo cerca de cinco milhões de euros do QREN) e agora manter uma postura anti-social, querendo alterar o contrato colectivo de trabalho que é aplicado na empresa há mais de três décadas, agravando desta forma o congelamento dos salários há 10 anos.
Os trabalhadores foram recebidos nos Paços do Concelho. O presidente da CM Espinho expressou compreensão pela luta dos trabalhadores e comprometeu-se a envidar esforços junto da administração da Eurospuma para que esta altere o seu procedimento.
Os trabalhadores concluíram o dia de luta à porta da empresa, decidindo que, caso não haja desenvolvimentos em breve, reunir-se-ão em plenário para definirem novas formas de luta.
Fotos da luta no dia 17
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