A greve na Amarsul, convocada pelo SITE Sul e pelo STAL, começou às zero horas de hoje com uma adesão de cem por cento, provocando a paragem dos dois eco-parques, na Moita e no Seixal. No segundo turno, a adesão foi praticamente total, de 95 por cento. A empresa está totalmente parada, informou o sindicato.
31.10.2016 9h00
No início da luta, na central de tratamento, na Moita, os trabalhadores que constituíram o piquete de greve concentraram-se junto ao portão principal e com eles estiveram, entre outros dirigentes sindicais, o secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, o coordenador da Fiequimetal, Rogério Silva, e o coordenador da União dos Sindicatos de Setúbal, Luís Leitão (ambos membros da Comissão Executiva da CGTP-IN).
Esta greve, tal como a que se realizou dia 25 na Valorsul, tem por objectivo demover a administração da Mota-Engil - a quem foi alienada uma posição accionista que lhe permite manter o domínio na EGF e, por esta via, nos sistemas multimunicipais de recolha, tratamento e valorização de resíduos sólidos - da sua posição de intransigência de desrespeito dos direitos e recusa de actualização salarial.
Os trabalhadores e os sindicatos da CGTP-IN apontaram ainda, como motivo para fazer greve, o facto de a administração da Mota-Engil ter imposto a distribuição de dividendos pelos accionistas, mas querer congelar os salários de quem contribuiu de forma decisiva para a obtenção dos referidos lucros.
Nas condições de trabalho que a empresa deve melhorar, foram referidas condições de Segurança e Saúde, enquanto no Acordo de Empresa se focou o respeito pelas categorias profissionais e por condições pecuniárias.
Ver também:
- Forte adesão à greve parou eco-parques da Amarsul



Documento da CGTP-IN
