Não podemos ficar pelo vai-vem das palavras, protesta a Fiequimetal, acusando a administração do Grupo EDP de continuar a querer fazer das reuniões negociais um espaço de «entretenimento», o que a federação e os sindicatos não aceitam e pretendem mudar.
14.6.2021
Num comunicado aos trabalhadores das empresas do Grupo EDP, no final de uma reunião realizada dia 9, assinala-se que esta serviu para (re)começar a negociação dos protocolos que a empresa diz querer concluir até ao fim do ano, nomeadamente o protocolo referente a Enquadramentos e Carreiras Profissionais, numa primeira fase, e, na segunda fase, outros temas a definir.
Esperando que na reunião marcada para o próximo dia 30 a administração já apresente algumas propostas, a federação frisa que, a uma administração «top employer», exige-se mais: é necessário que faça justiça à imagem que diz ter, que valorize os trabalhadores e que não crie discriminações (como sucedeu com a falta de pagamento do prémio extraordinário de pandemia a trabalhadores da EDP Renováveis).
Há negociações que não chegaram ao fim. Existem matérias para negociar, e por isso, está uma reunião agendada para esta quinta-feira, dia 17, com a DGERT (Ministério do Trabalho), para que se possa forçar a administração a valorizar os trabalhadores, garantindo a melhoria da tabela salarial, do subsídio de disponibilidade e das ajudas de custo.
A federação e os sindicatos têm como objectivos, acima de tudo, lutar pela melhoria dos direitos existentes e das condições de vida e de trabalho.
Ver também
- Informação N.º 1 (matérias pendentes do ACT) aos trabalhadores das empresas do Grupo EDP (9.6.2021)