Mais uma vez, na última reunião plenária com os representantes sindicais, a administração da EDP fez um jogo de ilusionismo. No dia 14 de Dezembro, anunciou um acto de bondade: 100 euros de aumento nos benefícios do «plano social FLEX». Mas foi sol de pouca dura.
4.1.2023
Passou menos de uma semana e os trabalhadores estão confrontados com o aumento do seguro MEDIS, num valor aproximado ao do aumento anunciado no FLEX.
Não se deve esquecer que, há precisamente um ano, de forma repentina, foram adicionadas franquias mínimas nos serviços prestados pela MEDIS.
Nisto pode melhorar
Na informação que divulgou aos trabalhadores das empresas do Grupo EDP, a Fiequimetal defende que, das novidades anunciadas dia 14, há pelo menos duas que a administração tem todas as condições para melhorar:
- O gozo de até três dias de descanso, pagos pelo crédito FLEX, após o gozo total das férias anuais. A este propósito, a administração tem todas as condições para reduzir o horário de trabalho até às 35 horas semanais e dar mais um dia de férias, sem contrapartidas, para todos os trabalhadores;
- Em relação ao benefício da electricidade, exige-se condições de igualdade entre trabalhadores, aplicando a todos o valor máximo.
Contas feitas, a administração continua a deixar migalhas (e poucas) nos bolsos de quem trabalha, pelo que se reafirma: é necessária a unidade na luta pela valorização salarial e profissional de todos os trabalhadores EDP.
Face ao actual contexto...
A administração decidiu antecipar o pagamento do subsídio de férias. A Fiequimetal contrapõe que aquilo que faz falta aos trabalhadores é o aumento salarial e insiste na reivindicação de 150 agora para todos.
Ver também
- Informação aos trabalhadores das empresas do Grupo EDP (22.12.2022)
- Exigida na EDP negociação para valorizar salários (17.12.2022)
Documento da CGTP-IN
