Uma delegação de representantes dos trabalhadores da Petrogal, da Lisboagás e outras empresas do Grupo Galp Energia deixou hoje uma mensagem de protesto e um alerta de luta, num contraponto à realização da assembleia-geral de accionistas que decidiu a distribuição de dividendos.
16.4.2015
A delegação de dirigentes e delegados sindicais e membros de comissões de trabalhadores reuniu-se, a meio da manhã, à entrada da sede do edifício onde está instalada a sede do grupo e onde à mesma hora decorria a AG.
Fizeram breves intervenções, sobre a injusta distribuição de rendimentos, sobre a resistência ao ataque da administração contra os direitos dos trabalhadores e sobre a preparação da greve que vai ter lugar em Maio, os camaradas: Adolfo Zambujo, dirigente do SITE CSRA e da CT da Lisboagás; José Santos, dirigente do SITE Norte (refinaria do Porto da Petrogal); Helder Guerreiro, dirigente do SITE Sul (refinaria de Sines) e da CCT da Petrogal; Rui Pedro, do SICOP; Hugo Basto, que foi dirigente sindical e da CCT da Petrogal; Rogério Silva, coordenador da Fiequimetal; e Armando Farias, da Comissão Executiva da CGTP-IN.
Foi entregue, dirigido à administração, um abaixo-assinado subscrito por centenas de trabalhadores, no qual se afirma que «uma administração que assume uma política de aumento de 20% ao ano, na distribuição de dividendos aos accionistas, como acontece desde 2011, e no mesmo período impõe aos trabalhadores cortes salariais de cerca de 8%, não pode esperar diferente posicionamento por parte dos trabalhadores, além da revolta e da luta pelo que é justo».
Os trabalhadores reforçaram no abaixo-assinado o mandato das organizações sindicais «para adoptarem todas as formas de luta adequadas quer à defesa do Acordo Autónomo da Petrogal, quer para obter aumentos salariais justos e a melhoria das condições de vida e de trabalho».
A realização de uma greve em Maio vai ser discutida e colocada à aprovação em plenários de trabalhadores, na próxima quinta-feira, dia 23, às 10 horas na sede (auditório da Torre C), e às 14 horas, na Refinaria de Sines, e uma semana depois, dia 30, às 14h30, na Refinaria do Porto.
Ver também:
- Escândalo escondido (comunicado da CCT da Petrogal)
- Decisões de luta na Petrogal (11.4.2015)
Algumas fotos da acção de hoje
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Documento da CGTP-IN
