O 5.º Congresso da Fiequimetal decorreu no dia 30 de Novembro, no Fórum da Maia (distrito do Porto), com a participção de 297 delegados, representando os nove sindicatos filiados na federação, e dezenas de convidados nacionais e estrangeiros, sob o lema «Unidos na luta por um futuro melhor! Organizar os trabalhadores, por melhores salários, direitos e condições de trabalho».
12.12.2023
Antes do início dos trabalhos, foi exibido um vídeo acerca da Fiequimetal e das lutas dos trabalhadores nos últimos quatro anos.
Após uma homenagem aos dirigentes e funcionários sindicais falecidos neste período, a actriz Joana Figueira declamou «Os que lutam» (Imprescindíveis), de Bertolt Brecht.
Cumprindo as suas competências estatutárias, o Congresso analisou a situação económica, social e laboral nas indústrias metalúrgicas, químicas, eléctricas, farmacêutica, celulose, papel, gráfica, imprensa, energia e minas, à luz do contexto nacional e internacional, desde 2019, e definiu as linhas da acção sindical para os próximos quatro anos.
Ao longo do dia, foram feitas mais de duas dezenas de intervenções.
Foram aprovados por unanimidade todos os documentos-base da discussão, que resultaram de um trabalho preparatório iniciado em Julho (com discussão nas estruturas da federação e dos sindicatos e incluindo a realização de iniciativas temáticas a 10 de Julho, 15 de Setembro e 19 de Outubro), com destaque para o Relatório da Direcção Nacional, sobre o mandato 2019-2023, e o Programa de Acção 2023-2027.
Foram ainda aprovadas, também por unanimidade, uma moção sobre a paz e resoluções sobre reivindicações imediatas dos trabalhadores e sobre transição justa, direito à energia e soberania energética (tema de uma conferência internacional realizada no dia 29 de Novembro, também no Fórum da Maia).
Foi eleita a Direcção Nacional da Fiequimetal, para um mandato até 2027. Os seus 85 elementos têm posse marcada para dia 15 de Dezembro.
Aumentou o número de mulheres (19), relativamente à composição da DN no mandato findo. Enquanto 52 membros já integravam o órgão dirigente, há 33 que foram eleitos pela primeira vez, o que representa uma renovação de 39 por cento.
A Secretária-geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha, ao intervir na sessão de encerramento do Congresso, salientou a unidade e a coesão que este revelou. Salientou que «não estamos a falar só de os documentos serem aprovados por unanimidade. Na intervenção, na acção que desenvolvemos, na forma como estamos neste sindicalismo de classe, de massas, com os nossos princípios e os nossos objectivos programáticos de transformação da sociedade - é isso que nos une e nos mantém coesos e firmes para continuarmos esta batalha».
Ver também
— Programa de Acção 2023-2027
— Resolução «Reivindicações Imediatas dos Trabalhadores»
— Resolução «Transição Justa, Direito à Energia e Soberania Energética»
— Moção pela Paz
— Direcção Nacional da Fiequimetal (2023-2027)
Mais algumas imagens do Congresso
Documento da CGTP-IN
