Cerca de duas centenas de delegados sindicais de empresas da metalurgia e metalomecânica concentraram-se ontem junto da sede da AIMAPP, para exigir a rápida negociação do contrato colectivo para o sector.
20.6.2024
Nesta acção, no Porto, intervieram representantes dos trabalhadores de empresas como a Fico Cables, a Herdmar, a Groz-Beckert ou a Mafil, entre outras ali representadas (casos da Inapal Metal, Amtrol Alfa, Manitowoc, Mafil, Tesco).
Foram exigidas respostas patronais à exigência de aumento dos salários, num sector recordista em exportações.
Usaram igualmente da palavra o coordenador da Fiequimetal, Rogério Silva, e o secretário-geral da CGTP-IN, Tiago Oliveira.
Foi entregue à direcção da associação patronal uma resolução, com as reivindicações sectoriais, no contexto da realidade económica e social.
Para valorizar o trabalho e os trabalhadores, reivindica-se:
- o desbloqueamento da contratação colectiva do sector da Metalurgia;
- aumento dos salários em 15 por cento, com um mínimo de 150 euros, e um salário mínimo de 1000 euros ainda este ano;
- valorização das carreiras e profissões;
- redução do horário de trabalho semanal para 35 horas, para todos, sem redução de salário;
- fim da desregulação dos horários de trabalho;
- erradicação da precariedade.
Ver também
— Para a «semana» da CGTP-IN intensifica-se a luta (19.6.2024)











Documento da CGTP-IN
