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20240623EDP 10AbrSem nada de novo para apresentar, na reunião de negociação de dia 20, a administração fez, dessa plenária, reuniões bilaterais. Mas o resultado continuou em zero. Os representantes patronais já tinham pedido, em Maio, um adiamento de 15 dias. A Fiequimetal decidiu agora marcar greve.
23.6.2024

 

A valorização das carreiras é uma batalha que não pode parar, salienta a federação, numa informação divulgada aos trabalhadores após esta última reunião.

Com uma reunião plenária adiada de 22 de Maio para 5 de Junho, a seu pedido, e novamente sem nada de novo para apresentar na reunião de 19 de Junho, a administração resolveu transformar esta plenária em reuniões bilaterais com os sindicatos.

Resultados, para já, não houve.

A Fiequimetal espera, no entanto, que estas alterações à agenda do processo negocial sejam para construir soluções que venham ao encontro das expectativas de todos os trabalhadores, e que tragam a justiça e a valorização que se pretende!

Neste contexto, foi decidida a emissão de um pré-aviso de greve para o período de 5 de Julho a 31 de Agosto, prazos que poderão ser renovados, caso a empresa não apresente soluções reais para as reivindicações dos trabalhadores.

Devido à falta de soluções com que a administração da EDP se apresentou, no dia 5 de Junho, a comissão negociadora da Fiequimetal, em protesto, decidiu abandonar a mesa de negociações até que a empresa apresentasse nova proposta, bem como os dados que já por várias vezes lhe foram solicitados.

Com a razão do lado dos trabalhadores, a federação e os seus sindicatos (SITE Norte, SIESI, SITE Centro-Norte e SITE CSRA) apelam à luta.

 

Disparidade das remunerações

Além da greve agora marcada, mantém-se o apelo à subscrição e divulgação da petição «Medidas contra a imoral disparidade salarial entre administradores e trabalhadores».

O caso do Grupo EDP é referido, nesta petição, como o exemplo mais negativo que se conhece nesta matéria: os cinco membros do Conselho de Administração Executivo recebem mais do que 600 trabalhadores e tiveram um aumento das suas remunerações em 15 por cento.

Esses mesmos administradores, entretanto, de uma forma autocrática e em absoluta fuga ao diálogo com os sindicatos, decidiram, por acto de gestão, impor aos trabalhadores um aumento de apenas três por cento.

 

Ver também
Comunicado «Administração volta a baralhar...», de 20 de Junho
Comunicado «Administração queria dar milho aos pombos, mas trouxe o saco vazio», de 6 de Junho
Comunicado «Pela valorização do trabalho, a luta tem de continuar», de 4 de Junho
Petição «Medidas contra a imoral disparidade salarial entre administradores e trabalhadores»
Início de negociações na EDP foi de novo adiado (23.5.2024)

 

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