Na assembleia nacional de dirigentes e delegados sindicais e membros de comissões de trabalhadores de empresas fabricantes de material eléctrico e electrónico, realizada ontem em Coimbra, foi decidido incrementar a acção reivindicativa, em particular nas multinacionais que têm obtido elevados lucros em Portugal sem reflexo nos salários.
5.12.2015
A assembleia de representantes dos trabalhadores do sector FMEE, promovida pela Fiequimetal e pelos sindicatos filiados, contou com meia centena de participantes.
Foi decidido ampliar e intensificar a apresentação de cadernos reivindicativos no conjunto das empresas deste sector, particularmente nas multinacionais que operam no nosso País, como a Bosch Car Multimédia, a Visteon, a Exide (Tudor), a Legrand Eléctrica e a Delphi, entre outras.
Os participantes na assembleia destacaram a obtenção de lucros (resultados líquidos), nos últimos anos, pela generalidade das empresas, as quais não fizeram reflectir estes ganhos nos salários dos trabalhadores. Foi reafirmado que a remuneração do trabalho deveria ter aumentado em consonância com a riqueza criada e para permitir aos trabalhadores fazerem face ao insuportável aumento do custo de vida.
Das reivindicações a apresentar nos próximos tempos ao patronato destacam-se:
- o aumento salarial, no mínimo de 40 euros;
- a redução do tempo necessário para atingir o topo das carreiras de operador especializado e técnico-fabril;
- o fim da discriminação no pagamento de diuturnidades e o aumento do seu limite, de quatro para cinco;
- a passagem a permanentes de todos os trabalhadores com vínculos precários;
- a redução progressiva do horário de trabalho para 35 horas semanais;
- e a adopção de medidas de prevenção dos riscos, num sector com graves problemas de saúde ocupacional.
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