Ao contrário do compromisso que tinha assumido, a associação patronal Groquifar voltou a querer condicionar a actualização salarial de 2016, exigindo que a Fiequimetal aceitasse os termos inaceitáveis que pretende introduzir no contrato colectivo de trabalho (vertical) do comércio grossista de produtos farmacêuticos e veterinários. A federação recusou e reafirma que o CCTV é para cumprir e os direitos têm que ser respeitados.
7.5.2016
A 4 de Março, «de modo a não atrasar nem bloquear o processo de revisão salarial anual, as partes concordaram em avançar com esta negociação separadamente», como consta na acta da reunião das comissões negociadores da Fiequimetal e da Groquifar.
Contudo, a 19 de Abril, a associação patronal veio dizer que qualquer resultado das negociações salariais ficaria sujeito a «validação interna». E voltou a chantagear os representantes sindicais, dizendo claramente que só haveria actualização salarial se assinassem a proposta de clausulado apresentada antes e que a comissão negociadora da Fiequimetal tinha rejeitado.
Num comunicado aos trabalhadores, a federação e os sindicatos com representação neste sector de actividade recusam a imposição de contratos negociados e aceites por outros e declaram que tudo vai ser feito para defender os trabalhadores e os seus direitos, consagrados no CCTV e no próprio Código do Trabalho.
Ver também:
- Comunicado aos trabalhadores
- Avança negociação salarial com a Groquifar (21.3.2016)
- CCTV entre a Groquifar e a Fiequimetal (Revisão global, BTE Nº 8, de 29/02/2011)


Documento da CGTP-IN
