Na proposta de revisão salarial que entregou na semana passada à administração da EDP, a Fiequimetal defende que em 2017 os salários sejam aumentados quatro por cento (assim como todas as cláusulas de expressão pecuniária), com garantia de um aumento mínimo de 40 euros.
27.12.2016
A federação considera absolutamente necessário que os salários dos trabalhadores reflictam os bons resultados, que muito têm beneficiado accionistas e administradores, e assegurem a quem trabalha nas empresas do Grupo EDP um estatuto remuneratório justo.
Numa informação divulgada nos locais de trabalho, a Comissão Negociadora Sindical liderada pela Fiequimetal explica que a proposta de Tabela Salarial para 2017 foi construída, tendo por base os resultados publicados pela empresa, relativos a 2015 e aos primeiros nove meses de 2016, com lucros nos mesmos níveis dos anos anteriores e um aumento da produtividade média, nos últimos dois anos, da ordem dos 4,9 por cento.
Foram ainda consideradas as previsões oficiais relativas à taxa de inflação (0,7 por cento, em 2016, e 1,5 por cento, em 2017, como se refere no Orçamento do Estado).
Procura-se com esta proposta assegurar aos trabalhadores uma recuperação do poder de compra, o que desde 2011 não é assegurado.
Ver também:
- Informação N.º 1 aos trabalhadores das empresas do Grupo EDP
(incluindo proposta de Tabela Salarial)
Documento da CGTP-IN
