No parque da Autoeuropa foi alcançada mais uma importante vitória no combate à precariedade de emprego e à discriminação salarial, informou o SITE Sul: a Isporeco foi condenada a readmitir três trabalhadores temporários que despediu, integrá-los no quadro e pagar-lhes salário igual ao do pessoal efectivo desde a admissão.
5.12.2014
O sindicato considera tratar-se de uma vitória contra o flagelo do trabalho precário e temporário e contra a discriminação salarial.
A decisão do Tribunal de Trabalho de Setúbal obriga a Isporeco a integrar nos seus quadros de pessoal três trabalhadores que tinham contrato de trabalho temporário, a repor a diferença para salários iguais aos que recebem os efectivos, desde o início da sua contratação, e ainda a pagar os salários desde a data do seu despedimento até à efectiva reintegração.
Os três trabalhadores haviam sido contratados para prestarem o seu trabalho na Isporeco, através da A7TT e Randstad, com o motivo justificativo de «acréscimo temporário da actividade» da empresa, justificação que o tribunal considerou ser nula, pois a actividade da Isporeco não é sazonal e não apresenta irregularidades de natureza estrutural.
Ver também:
- Nota de imprensa do SITE Sul
Documento da CGTP-IN
