Vale a pena estar sindicalizado e lutar pela defesa e aplicação dos direitos conquistados e consignados com força de lei, comenta a Comissão da Fiequimetal para a Igualdade entre Mulheres e Homens, apontando como exemplos alguns casos recentes em que, por acção dos sindicatos e da CITE, o patronato anulou despedimentos e aceitou horário flexível para conciliação do trabalho com a vida pessoal e familiar.
9.12.2014
Numa nota de imprensa, a Comissão refere algumas vitórias recentes alcançadas nos sectores abrangidos pelos sindicatos da Fiequimetal.
Seis trabalhadoras das empresas Dura Automotive Portuguesa (na Guarda, uma trabalhadora), Grohe Portugal (Aveiro, uma), Bosch Car Multimédia Portugal (Braga, uma) e Plural Cooperativa Farmacêutica (Coimbra, três trabalhadoras). Com o apoio dos sindicatos SITE Centro-Norte e SITE Norte, viram reconhecido o direito a horário de trabalho em regime flexível, previsto na lei, para apoio a filhos menores de 12 anos. A CITE escreveu, sobre estes casos, que «o empregador deve proporcionar à trabalhadora condições de trabalho que favoreçam a conciliação da actividade profissional com a vida familiar e pessoal e, na elaboração dos horários de trabalho, deve facilitar à trabalhadora essa mesma conciliação».
Na Vitrohm, o SIESI, dando continuidade à luta contra a discriminação salarial e profissional das mulheres, recorreu para a CITE, cujo parecer não só reconhece a existência da discriminação baseada no sexo, como pede a intervenção da Inspecção do Trabalho e recomenda à empresa que proceda às respectivas correcções.
Nas Tintas Dyrup e na Webasto, dois trabalhadores que se encontravam no uso de licença parental foram englobados em despedimentos colectivos, mas a CITE considerou o despedimento ilegítimo e eles foram reintegrados.
Ver também:
- Nota à comunicação social