A Fiequimetal defendeu, numa mesa-redonda do projecto IMS («Indústria 4.0 no Sector Metalúrgico», a necessidade de este processo reverter em favor da valorização do trabalho, com criação de emprego, aumento dos salários e redução do horário de trabalho.
9.12.2023
A «Indústria 4.0» no sector metalúrgico, com o aumento da automatização e da digitalização, permite aumentar a produtividade, melhorar as condições de trabalho, reduzir o número de erros e o desperdício e conseguir maior competitividade.
Mas este processo deve reverter em favor da valorização do trabalho, através da criação de emprego, do aumento dos salários e da redução do horário de trabalho.
É importante também assegurar uma melhor organização dos processos de trabalho e a diminuição dos ritmos de trabalho e prevenir as doenças profissionais.
Há igualmente que investir na formação profissional para todos os trabalhadores, independentemente da idade, e valorizar as novas competências adquiridas.
Estas posições foram defendidas pela Fiequimetal, numa mesa-redonda que teve lugar em Cracóvia, na Polónia, a 7 de Novembro, com 20 participantes (9 homens e 11 mulheres), representantes de todos os parceiros do projecto - sindicatos da Bulgária, de Portugal, do Montenegro, da Polónia, da Macedónia do Norte e da Roménia.
No encontro foram apresentados um Manual e um Plano de Acção, preparados com base nos diversos relatórios nacionais, estudos de caso, conclusões de um workshop internacional, consultas entre parceiros, análises anteriores nesta área e literatura disponível sobre «Indústria 4.0» nos sectores industriais.
A mesa-redonda foi organizada no âmbito do projeto IMS («Industry 4.0 in Metal Sector – advancing employee involvement for a smooth transition»; Indústria 4.0 no Sector Metalúrgico - promover o envolvimento dos trabalhadores para uma transição suave), financiado pela União Europeia e do qual a Fiequimetal é parceira.
Concluiu-se que a troca de informações, os exemplos de boas práticas, o normal exercício dos direitos e a inclusão de novas questões na agenda do «diálogo social» são muito importantes. Neste quadro, os projectos europeus e regionais contribuem para o conhecimento das diferentes situações nos estados-membros da UE e nos países candidatos à adesão, bem como apoiar o trabalho diário dos sindicatos.
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