A administração da EDP quer fugir às suas responsabilidades, mas os trabalhadores vão prosseguir a luta pelos direitos e a greve às horas extraordinárias, durante este mês, é o princípio desta batalha, afirma a Comissão Intersindical da Fiequimetal, numa informação sobre a última reunião de negociação.
9.12.2023
No comunicado, intitulado «Afinal, o CAE EDP vem propor novas matérias para não negociar nada», recorda-se como o Conselho de Administração Executivo andou meses a fugir à resolução dos problemas que afectam os trabalhadores.
Desde dia 1, os trabalhadores elevaram a luta e estão a mostrar o seu protesto, com a adesão à greve ao trabalho suplementar.
Mas a comissão negociadora da EDP, numa reunião que agendou para resolver matérias cuja negociação ela própria anda a atrasar, veio para esta mesa com a proposta de um protocolo para que, no prazo de um mês, fique decidida a tabela salarial de 2024.
Sobre as matérias em negociação desde Fevereiro, a Administração nada diz e um trabalhador continua a ter dificuldades para chegar ao topo da carreira do seu nível.
Quanto ao protocolo negocial da tabela salarial de 2024, a única proposta que a empresa apresentou foi para as datas das reuniões.
Sobre as reivindicações dos trabalhadores que estão em cima da mesa, para uma justa progressão nas carreiras e a valorização da experiência profissional, os representantes patronais afirmam que não compreendem as mesmas e dizem que a greve não tem razão de ser e devia ser desconvocada.
Em suma, a Administração da EDP quer fugir às suas responsabilidades. Aos trabalhadores, cabe-lhes prosseguir a luta pelos seus direitos. Esta greve às horas extraordinárias é o princípio da sua luta. A razão está do seu lado.
Ver também
— Informação aos trabalhadores do Grupo EDP
— Greve às horas extra na EDP até dia 1 de Janeiro (3.12.2023)
Documento da CGTP-IN
