Mais de 250 trabalhadores da Groz-Beckert fizeram greve, no dia 30, e muitos deles concentraram-se frente à porta da empresa, numa jornada de luta em defesa do seu caderno reivindicativo e do contrato de trabalho do sector (metalurgia).
1.10.2016
A empresa aceitou negociar aumentos salariais para 2017, mas propôs apenas 1,8 por cento, um valor que, na opinião dos trabalhadores, é reduzido e não satisfaz os seus anseios.
Como referiu um dirigente sindical durante a concentração, já é um resultado positivo o facto de a empresa ter assumido compromissos por escrito. Contudo, a empresa tem de perceber que os trabalhadores contam e tratá-los com a dignidade que merecem, pois são eles que constroem os elevados resultados líquidos da Groz-Beckert.
Continua a ser exigido que a empresa cumpra o contrato colectivo, no que se refere ao pagamento do trabalho suplementar.
Os trabalhadores mostraram-se dispostos a continuar a luta, até obterem resultados concretos, salientando que já deram demasiadas oportunidades à empresa. A luta de dia 30 só teve lugar porque a empresa não a quis evitar.
O sindicato já apresentou um pré-aviso de greve para todas as sextas-feiras, até ao final do ano.
Nesta jornada estiveram presentes vários dirigentes do SITE Norte, o coordenador da Fiequimetal e um membro do secretariado permanente da federação.
Ver também:
- Vídeo publicado pela União dos Sindicatos do Porto
Algumas fotos da concentração
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Documento da CGTP-IN
