A greve na Valorsul começou às zero horas, com adesão total. No piquete de greve, na sede, em São João da Talha, compareceram muitos trabalhadores da empresa e vários dirigentes e activistas sindicais, entre os quais o secretário-geral da CGTP-IN, solidários com a luta, que se prolonga até às oito horas de amanhã, quarta-feira.
25.10.2016
Apenas estão a ser assegurados os serviços mínimos acordados com o SITE CSRA.
No início da greve estiveram igualmente presentes, em expressão de solidariedade, os presidentes das câmaras municipais de Loures e Sobral de Monte Agraço, e deputados. Marcaram presença também representantes da União dos Sindicatos de Lisboa e do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa.
Arménio Carlos, falando aos trabalhadores e aos jornalistas, salientou que esta luta tem muito a ver com a defesa do direito à negociação colectiva. Comentou que a actual situação na Valorsul mostra que, como o sindicato, a Fiequimetal e a CGTP-IN já tinham avisado, com a privatização os trabalhadores não ficam beneficiados, nem tão pouco a população, sendo necessário continuar a lutar para defender os seus direitos.
Os trabalhadores em greve exigem o aumento dos salários e o cumprimento do direito à negociação colectiva, que a administração da Valorsul recusa, insistindo em não negociar a revisão, para o ano de 2016, da tabela salarial e de outras matérias do Acordo de Empresa. Além disso, a administração tomou várias decisões que põem em causa os direitos dos trabalhadores.
Ver também:
- Valorsul vai ter greve por salários e direitos do AE (18.10.2016)
Algumas fotos do início da greve
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Documento da CGTP-IN
